17 março 2003

Não que isto já se configure em uma impressão final à respeito - ainda estou longe para isto, recém na metade do livro - mas, ou o tradutor de Vladimir Nabokov é um cara fraco pra caramba, ou realmente os recursos estilísticos e as construções frasais usadas pelo autor durante todo o desenrolar de Riso no Escuro são extremamente banais e lugares-comuns. A cada descrição entrecortada de adjetivos pobres, dignos das novelinhas menos preocupadamente escritas, me dá um aperto na barriga, mas eu sigo em frente achando que as coisas ainda irão melhorar. Tenho fé. No más, pode ser só uma impressão.