25 setembro 2003

Embora faça parte daquela pequena lista de artistas inatacáveis, (na qual se inclui, também, Caetano Veloso e qualquer cantiga brega que ele transforme em super hit da música romântica), Chico Buarque foi bastante subestimado em seus livros anteriores. É chamado de claustrofóbico, confuso, denso, discípulo de Rubem Fonseca e as críticas ficam por aí, não se adentrando em comentários mais atentos nem mesmo para Benjamin, seu livro anterior, que eu, particularmente, achei muito bem resolvido. Agora tá na roda Budapeste que a crítica imediata vem festejando como o seu melhor trabalho. A trama parece deveras interessante. Quando o ler postarei comentários mais embasados e repletos de autoridade.