Que bizarro que a coisa está ficando: comentários indignados contra a televisão estão se tornando absoluto lugar-comum e falar sobre é chover no molhado. Muito ouviremos a respeito do absurdo sem limites que a televisão está ultrapassando [ou terá ultrapassado, já?], ainda mais visto as últimas estripulias do seu gugu liberato na busca enlouquecida por audiência. Entrevistas forjadadas com supostos membros do PCC [Primeiro Comando da Capital]? Chega às raias da surpresa o nível de baixaria a que se terá chegado ou nada mais assusta e o caminho se torna cada vez mais nebuloso nos meios midiáticos? A coisa tá feia. Fácil seria tecer protestos tipo "não assista a televisão" quando somos membros de uma elite privilegiada que, óbvio, pode sintonizar em um canal por assinatura, alugar um DVD ou folhear as revistas e jornais que somos assinantes ou lermos o último lançamento em literatura. E choroso seria dizer que as classes mais populares estão condenadas a só ter este tipo de entretenimento no seu final de semana: "divertir-se" no compasso de gugus e faustões. Mas não posso dizer diferente, pois esta é a verdade e é para este público que estes programas são feitos, com cuja audiência se conquistam os milhões que impulsionam a sua contínua baixa qualidade.
Encontre o que você procura
.
Alessandro Garcia nasceu em 1979, em Porto Alegre. Autor de A sordidez das pequenas coisas (Não Editora, 2010), finalista do Prêmio Jabuti 2011, segundo colocado no Prêmio Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional e com conto traduzido para o espanhol na Revista Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional.
Em 2016 participou, com o conto Cachorro correndo sem cabeça, da coletânea Cobain. Em 2015, publicou Agora que Estamos de Volta pelo selo Formas Breves, da e-galáxia, editora na qual também participou da coletânea Contos de Natal, em 2014. Publicou nas coletâneas É Assim que o Mundo Acaba (Editora Oito e Meio, 2012), Assim você me mata (Terracota, 2012), Ficção de Polpa Vol. 3 (Não Editora, 2009), Ficção de Polpa Vol. 1 (Fósforo, 2007; Não Editora, 2008) e em revistas como Ficções e Cult, além de ter conto traduzido para o inglês no Contemporany Brazilian Short Stories e para o espanhol da Cuentos Brasileños de la Actualidade.
Escreveu o perfil do escritor Jonathan Franzen para o livro Por que Ler os Contemporâneos? (Dublinense, 2014). É editor da revista de contos Flaubert.
Arquivo
Booktrailer
SOBRE
- Resenha Amálgama: "Um grande livro."
- Resenha Digestivo Cultural: "A sordidez de Alessandro Garcia"
- Resenha Ivana Arruda Leite: "A sordidez das pequenas coisas"
- Resenha Meia Palavra: "A sordidez das pequenas coisas"
- Entrevista no Paralelos: O Globo Online
- Entrevista programa Estação Cultura, TVE
- Booktrailer de "A sordidez das pequenas coisas"
- Sinopse Não Editora
- Resenha do "Ficção de Polpa".
- Entrevista no Portal Literal
- [MAIS]