O texto de Jerônimo Teixeira na revista Veja desta semana (denominado "As falsas revelações da Festa Literária de Parati") , que se concentra em ofender a qualidade do trabalho de Marcelino Freire e João Filho, é tão ressentido, tão cheio de ódio, tão rancoroso que chega a dar pena do autor.
Por que fica claro não somente a falta de qualquer princípio jornalístico para a realização do mesmo - um texto opinativo, recheado de perversidade e tentativas de cinismo galhofeiro e também desatualizado por que, mesmo usando como mote o fato de Marcelino Freire estar lançando seu novo livro, Contos Negreiros, sua crítica retorna a FLIP de 2004, usando termos pejorativos os mais baixos para desfazer a pessoa de Marcelino e João Filho [que o "jornalista" faz questão e vê alguma importância nisso, em dizer que lançou um livro - Encarniçado - por uma editora "que não existe mais" - a Baleia] -, mas também me deixa pasmo a facilidade com que um texto de teor obviamente pessoal - de vingança, lógico [vide aqui e aqui] - é publicado nesta revista que, não obstante seu perfil cada vez mais dado ao jornalismo mais baixo possível, se concentra também em abrir espaço para que seus "jornalistas" articulem suas irascíveis críticas repletas de amargura. É um achaque de menino, o retorno da criança birrenta usando seu pequeno poder para seus próprios interesses vingativos.
Lamentável.