27 dezembro 2002

Esta zero hora é uma grande piada, mesmo. Eis a enquete que levanta, e eis as alternativas que possibilita para a questão abaixo:

Qual foi o melhor livro gaúcho lançado em 2002?
Lágrimas na Chuva (Sergio Faraco)
Divã (Martha Medeiros)
Felipão, a Alma do Penta (Ruy Carlos Ostermann)
A Casa das Sete Mulheres (Letícia Wierzchowski)
Deixe o Quarto como Está (Amilcar Bettega Barbosa)
Dores, Amores & Asemelhados (Claudia Tajes)


Sergio Faraco é um grande cara, vá lá. Agora, pega aquela grande piada que é a Martha Medeiros e suas frescurices do senso comum, mistura com a super promoção "ganhe com a assinatura" que é o livro do Felipão, e ainda tempera na salada o livro-comprado-pela-globo-romance-histórico-à-la-assis-brasil. Dando prosseguimento, tem o Amilcar, que foi ganhador do Açorianos de Conto em 1995, mas de quem nunca li nada, e Claudia Tajes, que me recuso a comentar. Tudo está realmente virado num quê isso, nesta maçaroca assombrosa onde dois lançamentos que foram comentados em quase todos os cadernos culturais favoravelmente, que foram o Dentes Guardados e Ovelhas que voam se perdem no céu e foram, realmente, duas grandes obras, não aparecem na tal enquete - vá ver por que nenhum dos Daniéis [Galera e Pellizzari, respectivamente] é colunista da zero hora ou escreve crônicas sobre as dificuldades de se mandar lavar a roupa fora de casa sem manchar.