14 abril 2010

Registro

Carlos André Moreira, Samir Machado de Machado, mediados pelo Antônio Xerxenesky, discutindo literatura de gênero. Entre uma e outra tergiversação (bom, na realidade foram argumentos na maioria das vezes muito bem fundamentados, mas é que fazia tempo que eu não escrevia esta palavra e, bem, não é sempre que se tem a oportunidade) sobre a tosquice de certas edições de obras de ficção científica/terror/horror e seus correlatos — motivos mais do que suficientes para uma impressão extremamente negativa de sua representatividade enquanto literatura , questionamentos da platéia sobre quais são, afinal de contas, os pressupostos estéticos de obras desta natureza e muito mais. Este foi o resquício de debate que consegui captar quando cheguei, atrasado, como é bastante peculiar, ao debate O Público e a Crítica da Ficção de Gênero, que antecedeu o evento de relançamento dos três volumes de Ficção de Polpa, da Não Editora e que aconteceu ontem à noite na livraria Palavraria, no Bonfim. Ainda deu para ouvir questionamentos do tipo se Crime e Castigo pode ser definido como literatura policial, explanações de Moreira sobre a origem do gênero policial remetendo ao começo da Scotland Yard e pena não ter chegado mais cedo. Em seguida, esparsos autógrafos, com os autores espalhados pela simpática livraria e a noite se foi.